Como um animal:

um símile em vez de um sujeito

Autores

  • Todd McGowan
  • Sergio J. Aguilar Alcalá

Palavras-chave:

animalidade, psicanálise, subjetividade, direito

Resumo

Este artigo, de autoria de Todd McGowan, pergunta: por que recorremos a comparações com animais para explicar os atos humanos ("gordo como uma baleia", "traidor como uma cobra")? Aparentemente, assim faríamos para degradar um ato humano relegando-o à animalidade primitiva. No entanto, a psicanálise é uma ferramenta poderosa para reverter essa leitura. Para McGowan usamos esses símiles justamente para controlar o que nos torna humanos e nos separa dos animais: um excesso de subjetividade que mancha todo ato humano, mesmo aquele considerado "natural". Assim, o humano não seria apenas mais um animal, mas um animal que é como um animal, que carrega algo a mais que atrapalha sua relação com sua própria animalidade. Este artigo é complementado com uma introdução do tradutor, na qual se desenvolve um referencial teórico e na qual as consequências dessa hipótese são conduzidas a outras direções. 

Biografia do Autor

  • Todd McGowan

    Doctor en Filosofía de la Ohio State University. Profesor en el Departamento de Inglés de la University of Vermont.

  • Sergio J. Aguilar Alcalá

    Maestro en Comunicación, Universidad Iberoamericana (México) Andrew Mellon Grant post-MA fellowship, “Extimacies: Critical Theory from the Global South”

Referências

Referencias de la introducción

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Publicado

2021-06-01

Edição

Seção

TEJIDOS

Como Citar

Como um animal:: um símile em vez de um sujeito. (2021). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 8(1). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/85