John Rawls, la posición original y la cuestión de los animales
Palavras-chave:
Rawls, justiça, posição original, animaisResumo
Muitas vezes, argumentou-se que o contratualismo seria incapaz de lidar com as obrigações que possuímos em relação aos animais não-humanos. Em oposição a tais considerações, este artigo argumenta que a versão do contratualismo defendida por Rawls oferece um quadro de reflexão que poderia estender aos animais não-humanos nossas considerações de Justiça. Seguindo a abordagem rawlsiana acerca do contrato, utilizam-se as idéias da posição original e do véu da ignorância para indicar a plausibilidade de modelar princípios de Justiça que incluam os animais não-humanos. Na primeira seção, apresentam-se as objeções mais conhecidas concernente à capacidade do contratualismo no que tange ao alargamento dos serviços de Justiça aos animais não-humanos. Na segunda seção, exponho uma versão da posição original, defendida por Mark Rowlands, o qual apresenta uma forma de estender aquilo que ele designou como argumento de igualdade intuitiva aos seres não-racionais e, por extensão lógica, aos animais não-humanos. A terceira seção apresenta uma variante da situação original da escolha anterior à eleição dos princípios da Justiça. Essa eleição estaria consagrada à distinção do tipo de seres que serão os beneficiários dos princípios da Justiça eleitos na posição original. Nesta seção, argumenta-se que os beneficiários dos princípios da Justiça, eleitos na posição original, não precisam ser somente aqueles com as competências necessárias para deliberar em conformidade com as restrições impostas pelo véu da ignorância relativo à posição original.
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