¿Y si la educación mirara en el cosmos y no en el individuo que hay que formar? Fabulaciones cosmoquánticas

Autores/as

Palabras clave:

teoría cuántica, poética de la ciencia, teoría curricular

Resumen

Este ensayo consiste en una conversación, un diálogo con los estudios de ciencia y tecnología, los estudios feministas y la teoría queer, que surge de una investigación curricular tomada como experimento teórico. Es un esbozo en medio de la ciencia, el arte, la literatura y la filosofía. Mezclando los intercesores conceptuales de la física cuántica y los significados compartidos por las tradiciones de las teorías curriculares— proyecto, formación e individuo—, intenta desdibujar los contornos de las historias educativas antropocéntricas mediante la fricción con una poética de las ciencias. Se trata, por tanto, de hacer danzar una imaginación cosmoquántica a lo largo de las líneas de la queeridad constitutiva de la materia y de su indeterminación ontológica. Y/o de preguntarse: ¿qué ocurriría si la educación mirara al cosmos?

Biografía del autor/a

  • Nathália Terra Barbosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Nathália Terra Barbosa é graduada em Química pela Universidade Federal
    do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e doutora em Educação pela UFRJ. Vice-líder Pesquisadora do BAFO! - Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículo, Ética e Diferença, integrante do Laboratório de Estudos Queers na Educação da Faculdade de Educação da UFRJ. Atua como Professora de Química do Colégio de Aplicação da UFRJ.

  • Thiago Ranniery Moreira de Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Thiago Ranniery é professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Programa de Mestrado Profissional em Rede em Ensino de Biologia da UFRJ. Líder Pesquisador do BAFO! – Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículo, Ética e Diferença e coordenador do Laboratório de Estudos
    Queers em Educação da UFRJ . É Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 2 do CNPq e Jovem Cientista Nosso Estado da FAPERJ.

Referencias

Barad, K. (2010). “Quantum Entanglements and Hauntological Relations of Inheritance: Dis/continuities, SpaceTime Enfoldings, and Justice-to-Come.” Derrida Today, v. 3, n. 2, p. 240-268.

Barad, K. (2017). Performatividade pós-humanista: para entender como a matéria chega à matéria. Vazante, v. 1, n. 1, p. 7-34.

Barad, K. (2020). Performatividade queer da natureza. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, v. 3, n. 11, p. 300-346, jul./set.

Calvino, I. (1990). Se um viajante numa noite de inverno. [S. l.]: Companhia das Letras.

Corazza, S. (2001). O que quer um currículo: Pesquisas pós-críticas em Educação. São Paulo: Vozes, 2001.

Deleuze, G. (1988). O abecedário de Gilles Deleuze. Entrevista concedida à Claire Parnet. Disponível em: http://clinicand.com/o-abecedario-de-gilles-deleuze. Acesso em: 19 fev. 2025.

Deleuze, G.; Guattari, F. (1997). Mil Platôs. Capitalismo e Esquizofrenia – vol. 5. São Paulo: Editora 34.

Deleuze, G.; Guattari, F. (2010). O que é a filosofia? 3a ed. São Paulo: Editora 34.

Despret, V. (2016). O que diriam os animais se... Caderno de Leituras, Belo Horizonte, n. 45.

Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.

Haraway, D. (1991). Simians, Cyborgs, and Women: The Reinvention of Nature. New York: Routledge.

Haraway, D. (1995). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, v. 5, p. 7-41.

Haraway, D. (2023). Ficar com o problema: fazer parentes no Chthluceno. 1a ed. n-1 Edições.

Kohn, E. (2013). How forests think: toward an anthropology beyond the human. Berkeley: University of California Press.

Kundera, M. (2008). A insustentável leveza do ser. São Paulo: Companhia das Letras.

Lapoujade, D. (2017). As existências mínimas. São Paulo: n-1 Edições.

Lispector, C. (1998). Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco.

Macedo, E. (2017). Mas a escola não tem que ensinar? Conhecimento, reconhecimento e alteridade na teoria do currículo. Currículo sem Fronteiras, v. 17, n. 3, p. 539-554, set./dez.

Macedo, E. (2018). A teoria do currículo e o futuro monstro. In: LOPES, Alice; SISCAR, Marcos. (orgs). Pensando a política com Derrida. São Paulo: Cortez, p. 153-178.

Marras, S. (2018). Por uma antropologia do entre: reflexões sobre um novo e urgente descentramento do humano. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 69, jan./abr.

Miller, J. (2014). Teorização do currículo como antídoto contra/na cultura da testagem. Revista e-Curriculum, v. 12, n. 3, p. 2043-2063, out./dez.

Nancy, J. L. (2014). À escuta. Belo Horizonte: Chão da Feira.

Novello, M. (2018). O universo inacabado: a nova face da ciência. São Paulo: n-1 Edições.

Novello, M. (2021). Quantum e cosmos: introdução à metacosmologia. Rio de Janeiro: Contraponto.

Novello, M. (2022). Manifesto Cósmico I e II. n-1 Edições.

Pierre, E. A. (2018). Uma história breve e pessoal da pesquisa pós-qualitativa: em direção à “pós-investigação”. Práxis Educativa, v. 13, n. 3, p. 1044-1064, set./dez.

Pinar, W. (2007). O que é a Teoria do Currículo?. Porto: Porto Editora.

Prigogine, I. (2009). Ciência, razão e paixão. 2a ed. São Paulo: Ed. Livraria da Física.

Prigogine, I.; Stengers, I. (1991). A nova aliança: A metamorfose de ciência. Brasília: Ed. UnB.

Ranniery, T. (2018) Vem cá, e se fosse ficção? Práxis Educativa, v. 13, n. 3, p. 982-1002.

Ranniery, T. (2019). Educação após a intrusão de Gaia: o que o queer tem a ver com isso? Revista E-Curriculum, v.17, n. 4, p. 1436 – 1457, out./dez.

Ranniery, T. (2020). Vivendo no mundo deles: currículo a partir de um apelo geontológico. Currículo sem Fronteiras, v. 20, n. 3, p. 729-754, set./dez.

Ranniery, T.; Medeiros, R. (2021). Uma rede passa pelo currículo: difração e modos de existência na política curricular. Roteiro, v. 46, jan./dez.

Rolnik, S. (2018). Esferas da Insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 Edições.

Ruiz, S.; Vourloumis, H. (2023). Formação sem forma: caminhos para o fim deste mundo. São Paulo: sobinfluencia edições.

Shaviro, S. (2021). Extreme Fabulations: Science Fictions of Life. Goldsmiths Press.

Sontag, S. (2020). Contra a interpretação: e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras.

Stengers, I. (2016). Uma ciência triste é aquele em que não se dança: Conversações com Isabelle Stengers. Entrevista concedida a DIAS, et al. Revista de Antropologia, v. 59, n. 2, p. 155-186.

Stengers, I. (2017). Reativar o animismo. Caderno de Leituras, n. 62, p. 2-15, mai.

Stengers, I. (2018). A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 69, p. 442-464, abr.

Stengers, I (2023). Uma outra ciência é possível: manifesto por uma desaceleração das ciências. 1. Ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Strathern, M. (2015). Sobre modos de pensar e fazer antropologia: entrevista com Marylin Strathern. Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP, v. 17.

Thuan, T. X. (2021). Uma noite. São Paulo: Perspectiva.

Tsing, A. L. (2015). Margens Indomáveis: cogumelos como espécies companheiras. ILHA, v. 17, n. 1, p. 177-201, jan./jul.

Publicado

04-05-2025

Cómo citar

¿Y si la educación mirara en el cosmos y no en el individuo que hay que formar? Fabulaciones cosmoquánticas. (2025). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 12(1). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/513