Ask the rat:

notes on speciation and metamorphosis

Authors

  • Marco Antonio Valentim

Keywords:

evolution, symbiosis, xenogenesis

Abstract

The essay problematizes the darwinian theory of the origin of the species through an interpretation of amerindian evolutionism and western neoevolutionism. It begins by explaining the cosmological concept of metamorphosis presented by Davi Kopenawa in The Falling Sky (2013) as the basis of his theory of speciation. Next, a comparison of yanomami shamanic theory with modern evolutionism is made considering the different versions of the latter by Darwin, Wallace, Kropotkin, and Margulis, in order to evaluate their degree of ontological divergence and convergence. In particular, the concept of xenogenesis, originally fictional, is indicated as a possible operator of a nexus of passage between those different theoretical complexes. In conclusion, it proposes the interpretation of a kaxinawá myth of speciation via trans-specific metamorphosis.

Author Biography

  • Marco Antonio Valentim

    Doutor em Filosofia. Departamento de Filosofia, Universidade Federal do Paraná (Brasil). Pesquisador do Species – Núcleo de Antropologia Especulativa.

References

Agamben, G. (2017/2002). O aberto: o homem e o animal. Tradução de Pedro Mendes. Rio de Janeiro, Brasil: Civilização Brasileira.

Albert, B. (2016). “The Polyglot Forest”. In: B. Krause. Le grand orchestre des animaux. Paris, France: Fondation Cartier, pp. 320-324.

Bergson, H. (2005/1907). A evolução criadora. Tradução de Bento Prado Neto. São Paulo, Brasil: Martins Fontes.

Butler, O. E. (2018/1987). Xenogênese I: Despertar. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo, Brasil: Editora Morro Branco.

Capitrano de Abreu, J. (2015/1914). Rã-txa hu-ni-ku-ĩ: a língua dos Caxinauás. Brasília, Brasil: Senado Federal.

Darwin, C. (1974/1871). A origem do homem e a seleção sexual. Tradução de Attílio Cancian e Eduardo Nunes Ferreira. São Paulo, Brasil: Hemus.

_____. (2018/1859). A origem das espécies por meio de seleção natural, ou A preservação das raças favorecidas na luta pela vida. Organização, apresentação e tradução de Pedro Paulo Pimenta. São Paulo, Brasil: Ubu Editora.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1996/1980). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 3. Tradução de Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. Rio de Janeiro, Brasil: Editora 34.

Despret, V. (2002). Quand le loup habitera avec l’agneau. Paris, France: Les Empêcheurs de penser en rond.

Faulhaber, P. & Monserrat, R. (orgs.). (2008). Tastevin e a etnografia indígena. Rio de Janeiro, Brasil: Museu do Índio - FUNAI.

Haraway, D. (1989). Primate Visions: Gender, Race, and Nature in the World of Modern Science. New York, USA: Routledge.

_____. (2008). When Species Meet. Minneapolis, USA: University of Minnesota Press.

Jablonka, E. & Lamb, M. J. (2014). Evolution in Four Dimensions: Genetic, Epigenetic, Behavioral, and Symbolic Variation in the History of Life. Cambridge, USA: The MIT Press.

Kopenawa, D. & Albert, B. (2010). La chute du ciel: paroles d’un chaman yanomami. Paris, France: Plon.

_____. (2013). The Falling Sky: Words of a Yanomami Shaman. Translated by Nicholas Elliott and Alison Dundy. Cambridge, USA, London, UK: The Belknap Press of Harvard University Press.

_____. (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras.

Kropotkin, P. (2009/1907). Ajuda mútua: um fator de evolução. Tradução de Waldyr Azevedo Jr. São Sebastião, Brasil: A Senhora Editora.

Lagrou, E. M. (2004). Huni Kuin (Kaxinawá). Povos indígenas no Brasil. Recuperado de: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Huni_Kuin_(Kaxinawá).

Lévi-Strauss, C. (1986/1985). A oleira ciumenta. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo, Brasil: Brasiliense.

_____. (1997/1962). O pensamento selvagem. Tradução de Tânia Pellegrini. Campinas, Brasil: Papirus.

Lévi-Strauss, C. & Eribon, D. (2005/1988). De perto e de longe. Tradução de Léa Mello e Julieta Leite. São Paulo, Brasil: Cosac Naify.

Margulis, L. (1998). Symbiotic Planet: A New Look at Evolution. New York, USA: Basic Books.

_____. (2001/1985). “Os primórdios da vida: os micróbios têm prioridade”. In: W. I. Thompson (org.). Gaia: uma teoria do conhecimento. São Paulo, Brasil: Gaia, pp. 91-101.

Nagel, T. (1974). What Is Like to Be a Bat?. The Philosophical Review, 83(4), pp. 435-450.

Pimenta, P. P. (2018). A trama da natureza: organismo e finalidade na época da Ilustração. São Paulo, Brasil: Editora Unesp.

Santos, R. S. R. dos & Carrapiço, F. (2011). “Darwin and Mereschkowsky: Two Images, Two Evolutionaty Concepts”. In: A. L. Pereira, J. R. Pita & P. R. Fonseca (orgs.). Darwin, Evolution, Evolutionisms. Coimbra, Portugal: Imprensa da Universidade de Coimbra, pp. 95-100.

Valentim, M. A. (2018). Extramundanidade e sobrenatureza: ensaios de ontologia infundamental. Desterro [Florianópolis], Brasil: Cultura e Barbárie.

Viveiros de Castro, E. (2002). A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo, Brasil: Cosac Naify.

_____. (2006). A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos. Cadernos de Campo, 14/15, pp. 319-338.

____. (2015). Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo, Brasil: Cosac Naify, n-1 Edições.

Wallace, A. R. (2012). Darwinismo: uma exposição da teoria da seleção natural com algumas de suas aplicações. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo, Brasil: Edusp.

Downloads

Published

2019-12-01

Issue

Section

ARTÍCULOS

How to Cite

Ask the rat:: notes on speciation and metamorphosis. (2019). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 6(2). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/253