Pregunte al ratón:

notas sobre especiación y metamorfosis

Autores/as

  • Marco Antonio Valentim

Palabras clave:

evolución, simbiosis, xenogénesis

Resumen

El ensayo problematiza la teoría darwiniana del origen de las especies por medio de una interpretación del evolucionismo amerindio y del neoevolucionismo occidental. Comienza por explicar el concepto cosmológico de metamorfosis presentado por Davi Kopenawa en La chute du ciel (2010) como base de su teoría de la especiación. A continuación, se procede a una comparación de la teoría chamánica yanomami con el evolucionismo moderno, en las diferentes versiones de Darwin, Wallace, Kropotkin y Margulis, a fin de evaluar su grado de divergencia y convergencia ontológicas. En especial, se indica el concepto de xenogénesis, originalmente ficcional, como posible operador de un nexo de pasaje entre aquellos diferentes complejos teóricos. Como conclusión, se propone la interpretación de un mito kaxinawá de especiación via metamorfosis trans-específica.

Biografía del autor/a

  • Marco Antonio Valentim

    Doutor em Filosofia. Departamento de Filosofia, Universidade Federal do Paraná (Brasil). Pesquisador do Species – Núcleo de Antropologia Especulativa.

Referencias

Agamben, G. (2017/2002). O aberto: o homem e o animal. Tradução de Pedro Mendes. Rio de Janeiro, Brasil: Civilização Brasileira.

Albert, B. (2016). “The Polyglot Forest”. In: B. Krause. Le grand orchestre des animaux. Paris, France: Fondation Cartier, pp. 320-324.

Bergson, H. (2005/1907). A evolução criadora. Tradução de Bento Prado Neto. São Paulo, Brasil: Martins Fontes.

Butler, O. E. (2018/1987). Xenogênese I: Despertar. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo, Brasil: Editora Morro Branco.

Capitrano de Abreu, J. (2015/1914). Rã-txa hu-ni-ku-ĩ: a língua dos Caxinauás. Brasília, Brasil: Senado Federal.

Darwin, C. (1974/1871). A origem do homem e a seleção sexual. Tradução de Attílio Cancian e Eduardo Nunes Ferreira. São Paulo, Brasil: Hemus.

_____. (2018/1859). A origem das espécies por meio de seleção natural, ou A preservação das raças favorecidas na luta pela vida. Organização, apresentação e tradução de Pedro Paulo Pimenta. São Paulo, Brasil: Ubu Editora.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1996/1980). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 3. Tradução de Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. Rio de Janeiro, Brasil: Editora 34.

Despret, V. (2002). Quand le loup habitera avec l’agneau. Paris, France: Les Empêcheurs de penser en rond.

Faulhaber, P. & Monserrat, R. (orgs.). (2008). Tastevin e a etnografia indígena. Rio de Janeiro, Brasil: Museu do Índio - FUNAI.

Haraway, D. (1989). Primate Visions: Gender, Race, and Nature in the World of Modern Science. New York, USA: Routledge.

_____. (2008). When Species Meet. Minneapolis, USA: University of Minnesota Press.

Jablonka, E. & Lamb, M. J. (2014). Evolution in Four Dimensions: Genetic, Epigenetic, Behavioral, and Symbolic Variation in the History of Life. Cambridge, USA: The MIT Press.

Kopenawa, D. & Albert, B. (2010). La chute du ciel: paroles d’un chaman yanomami. Paris, France: Plon.

_____. (2013). The Falling Sky: Words of a Yanomami Shaman. Translated by Nicholas Elliott and Alison Dundy. Cambridge, USA, London, UK: The Belknap Press of Harvard University Press.

_____. (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras.

Kropotkin, P. (2009/1907). Ajuda mútua: um fator de evolução. Tradução de Waldyr Azevedo Jr. São Sebastião, Brasil: A Senhora Editora.

Lagrou, E. M. (2004). Huni Kuin (Kaxinawá). Povos indígenas no Brasil. Recuperado de: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Huni_Kuin_(Kaxinawá).

Lévi-Strauss, C. (1986/1985). A oleira ciumenta. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo, Brasil: Brasiliense.

_____. (1997/1962). O pensamento selvagem. Tradução de Tânia Pellegrini. Campinas, Brasil: Papirus.

Lévi-Strauss, C. & Eribon, D. (2005/1988). De perto e de longe. Tradução de Léa Mello e Julieta Leite. São Paulo, Brasil: Cosac Naify.

Margulis, L. (1998). Symbiotic Planet: A New Look at Evolution. New York, USA: Basic Books.

_____. (2001/1985). “Os primórdios da vida: os micróbios têm prioridade”. In: W. I. Thompson (org.). Gaia: uma teoria do conhecimento. São Paulo, Brasil: Gaia, pp. 91-101.

Nagel, T. (1974). What Is Like to Be a Bat?. The Philosophical Review, 83(4), pp. 435-450.

Pimenta, P. P. (2018). A trama da natureza: organismo e finalidade na época da Ilustração. São Paulo, Brasil: Editora Unesp.

Santos, R. S. R. dos & Carrapiço, F. (2011). “Darwin and Mereschkowsky: Two Images, Two Evolutionaty Concepts”. In: A. L. Pereira, J. R. Pita & P. R. Fonseca (orgs.). Darwin, Evolution, Evolutionisms. Coimbra, Portugal: Imprensa da Universidade de Coimbra, pp. 95-100.

Valentim, M. A. (2018). Extramundanidade e sobrenatureza: ensaios de ontologia infundamental. Desterro [Florianópolis], Brasil: Cultura e Barbárie.

Viveiros de Castro, E. (2002). A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo, Brasil: Cosac Naify.

_____. (2006). A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos. Cadernos de Campo, 14/15, pp. 319-338.

____. (2015). Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo, Brasil: Cosac Naify, n-1 Edições.

Wallace, A. R. (2012). Darwinismo: uma exposição da teoria da seleção natural com algumas de suas aplicações. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo, Brasil: Edusp.

Descargas

Publicado

01-12-2019

Número

Sección

ARTÍCULOS ECAs

Cómo citar

Pregunte al ratón:: notas sobre especiación y metamorfosis. (2019). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 6(2). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/253