Instaurar a los muertos: la curaduría de animales en las colecciones didácticas
Palabras clave:
animales, colección zoológica, formación de docentes, curaduríaResumen
¿Y si consideráramos que los animales en las colecciones no son meros vestigios de un pasado colonial, ni muertos inactivos completamente cosificados por un sujeto humano, sino seres que, incluso ante la muerte, siguen interpelándonos? ¿Qué nos llaman a hacer? Inspirándonos en los estudios de Donna Haraway y Vinciane Despret, hemos intentado pensar, desde la condición de muertos, en la agencia de estos animales en las prácticas educativas y de formación docente en las que participan. Al explorar situaciones de encuentro con animales preservados en una colección didáctica, este texto busca reflexionar sobre las cuestiones que emergen en el proceso de curaduría de estos muertos. Destacamos una dimensión ético-política y ontológica que permea las prácticas de instalación, en las que aceptar una solicitud no sólo prolonga la materialidad de estos cuerpos, sino que también produce nuevas formas de existir.
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