Contribuições para a defesa de uma linguagem antiespecista: o caso do termo “gado” na política brasileira
Palabras clave:
ganado, ecofeminismo, lenguaje humano, opresiónResumen
Este artigo tem como objetivo analisar o caso do uso do termo “gado” na política brasileira em uma rede social, para contribuir com a discussão sobre como a linguagem especista reafirma a dominação e subordinação animal a partir de uma perspetiva ético-política. O texto está estruturado em quatro seções: a) um levantamento de dados quantitativos sobre o uso do termo “gado” no Twitter entre janeiro de 2016 e agosto de 2021; b) uma análise, a partir do paradigma ecofeminista animalista, dos significados do termo e dados sobre seu crescente uso no contexto político brasileiro; c) a (in)visibilização de sujeitos não-humanos como indivíduos através da linguagem, em especial, bois ou vacas, pelo uso da palavra “gado”; d) reflexões sobre uma linguagem anti-opressiva, que exige compreendermo-nos a partir de um continuum de relações e interdependências, além de não utilizarmos a palavra “gado” ao nos referirmos a pessoas consideradas acríticas.
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