Actitud y Animalidad en Heidegger, Wittgenstein y Massumi

Autores/as

  • Maurício Fernando Pitta

Palabras clave:

actitud, juego, comportamiento, instinto

Resumen

La noción de actitud, esto es, de suspensión del trato pulsional con el ente, de abstracción y de apertura de posibilidades, se revela como una clave de discordancia entre Heidegger y Wittgenstein en lo referente a la animalidad. Para Heidegger, sólo el Dasein humano tiene una actitud con respecto al ente en general, proveniente de su pertenencia al ‘lenguaje del ser’. El animal está relegado al mero comportamiento pulsional. Para Wittgenstein, no hay por qué diferenciarlos, ya que el lenguaje humano está ‘encarnado’ en el comportamiento. Sin embargo, para él, aunque el león hablara, ‘nosotros no podríamos entenderlo’. Este artículo busca problematizar esas dos posiciones a partir de la obra Lo que los animales nos enseñan sobre política, de Brian Massumi, en la cual el concepto de ‘juego animal’ permite exponer la ‘actitud’ de abstracción inherente a la animalidad.

Biografía del autor/a

  • Maurício Fernando Pitta

    Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina. Integrante do species - Núcleo de Antropologia Especulativa (UFPR) e do Núcleo de Pesquisa em Fenomenologia (UEL).

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Publicado

01-12-2018

Número

Sección

LA FILOSOFÍA COMO EXPERIENCIA ANIMALISTA

Cómo citar

Actitud y Animalidad en Heidegger, Wittgenstein y Massumi. (2018). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 5(2). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/218