Viver e morrer com: (trágicas) aprendizagens multiespécie e modos de dizer adeus
Palavras-chave:
Vida, Morte, Estudos Multiespécies, EducaçãoResumo
O que podemos aprender vivendo e morrendo com os outros seres? A partir de um olhar ao acontecimento da morte da Gatinha Colorida – uma companheira felina que habitava e foi assassinada na rua em que também mora o autor –, o ensaio colocou-se em movimentos de atentar-se às tensões entre vida e morte que acontecem em devires com outros seres no Antropoceno-Capitaloceno-Plantationoceno, em tempos de ruínas. Objetivou-se, junto do aporte teórico de autorias como Haraway, Despret, Fausto, Deleuze, Rolnik, Tsing, Coccia e Preciado, criar estórias, poéticas e, em escritas fabulativas multiespécies, especular, experimentar, misturar o vivido com o sonhado de viver e morrer com. Buscamos, assim, pensar e sentir a arte de viver e morrer com, repensar a vida perante a morte, compor com a morte em movimentos de vida. Em suma, aprender com os outros seres a viver e morrer em um mundo em ruínas.
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