Depois da verdade, do antagonismo

Autores

  • Hugo Vedovato
  • Vitor Vedovato

Palavras-chave:

não-humanos; antagonismo; verdade; Nietzsche.

Resumo

Não soa controverso dizer que a humanidade se permite dispensar tratamento tão hediondo a animais não-humanos por compreender-se – ou ao menos agir como se se compreendesse – separada deles por uma linha traçada aquém da clemência, para além da qual habitariam apenas os indignos de compadecimento. Tampouco soa controverso afirmar que ela corriqueiramente tenta legitimar tais linhas separatórias, tais “nós x eles” com discursos que se arrogam “objetivos”, repletos de “verdade”. No esforço que se segue, analisamos a crítica nietzscheana da verdade, de como este construto sempre foi ardilosamente invocado na busca por domínio, poder, e comentamos exemplos de como, precisamente por isso, utilizou-se dela para sancionar arbitrariamente a brutalização de determinados grupos – tanto humanos quanto não-humanos.

Biografia do Autor

  • Hugo Vedovato

    Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Email: hugovedovato@gmail.com

  • Vitor Vedovato

    Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Email: vecvedovato@gmail.com

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Publicado

2022-12-20

Edição

Seção

ARTIGOS ECAs

Como Citar

Depois da verdade, do antagonismo. (2022). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 9(2). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/393