O corpo inorgânico no jovem Marx

Um conceito limite d antropocentrismo

Autores

  • Judith Butler
  • Facundo Rocca

Palavras-chave:

Marx, inorganic body, anthropocentrism, humanism, interchange

Resumo

O artigo sugere que uma análise da noção marxiana da natureza como corpo inorgânico do ser humano tem implicâncias para uma revisão do questionamento de Latour à crítica, especialmente no referido à acusação de antropocentrismo. Para fazer emergir uma dimensão   não antropocêntrica nem humanista da crítica marxiana, analisa-se aquela noção dentro do contexto dos argumentos gerais de Marx nos primeiros escritos, assim como da sua influência hegeliana. Mostra-se que a distinção entre corpo orgânico e inorgânico é relativa ao modo em que se pensa a relação entre trabalho e meios de vida. Faz-se emergir assim uma dependência da vida comum a todos os seres vivos, humanos ou animais. Afirma-se que se a criatura humana não é separável dos processos vitais dos que depende, esse intercâmbio contínuo com a natureza é precisamente o que se pode entender como universalidade.

Biografia do Autor

  • Judith Butler

    Doctora en Filosofía por la Universidad de Yale. Catedrática de la Universidad de California, en Berkeley

  • Facundo Rocca

    Doctor en Filosofía (UNSAM/PARIS VIII), Licenciado en C. Política (UBA). Becario postdoctoral CONICET en el Laboratorio de Investigación en Ciencias Humanas (LICH), UNSAM.

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Publicado

2020-06-01

Edição

Seção

ANTROPOCENTRISMO, INTERDEPENDENCIA Y CAPITALISMO

Como Citar

O corpo inorgânico no jovem Marx: Um conceito limite d antropocentrismo. (2020). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 7(1). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/170