O corpo inorgânico no jovem Marx
Um conceito limite d antropocentrismo
Palavras-chave:
Marx, inorganic body, anthropocentrism, humanism, interchangeResumo
O artigo sugere que uma análise da noção marxiana da natureza como corpo inorgânico do ser humano tem implicâncias para uma revisão do questionamento de Latour à crítica, especialmente no referido à acusação de antropocentrismo. Para fazer emergir uma dimensão não antropocêntrica nem humanista da crítica marxiana, analisa-se aquela noção dentro do contexto dos argumentos gerais de Marx nos primeiros escritos, assim como da sua influência hegeliana. Mostra-se que a distinção entre corpo orgânico e inorgânico é relativa ao modo em que se pensa a relação entre trabalho e meios de vida. Faz-se emergir assim uma dependência da vida comum a todos os seres vivos, humanos ou animais. Afirma-se que se a criatura humana não é separável dos processos vitais dos que depende, esse intercâmbio contínuo com a natureza é precisamente o que se pode entender como universalidade.
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