Continuidade e reinscrição:

Desvios dos vivos nas performances Los Caballos no mienten de Eduardo Navarro e que le Cheval vive en moi de Marion Laval-Jeantet

Autores

  • Valeria Meiller

Palavras-chave:

cavalos, epistemologias afirmativas, biopolítica, corpo vivo

Resumo

Este artigo reflete sobre as performances Los caballos no mienten de Eduardo Navarro e Que le cheval vive en moi de Marion Laval-Jeantet como intervenções artísticas que questionam os limites da ontologia dos corpos humanos e animais. Esta análise propõe que ambos artistas estabelecem uma relação com o cavalo que subverte a separação entre o humano e o animal para exibir um espaço de indeterminação do vivo. Depois de considerar cada performance separadamente, realizo um trabalho comparativo em torno delas a fim de compreender em que medida elas dão ensejo a epistemologias positivas, que nos permitem pensar as linhas de continuidade entre um e outro modo de vida. Em seguida, reflito sobre os limites de tais intervenções tais que objetos artísticos para concluir o artigo com uma reflexão sobre a potência biopolítica dos referidos trabalhos.

Biografia do Autor

  • Valeria Meiller

    Magister en Literatura y Estudios Culturales en Español y Portugués por la Universidad de Georgetown (Estados Unidos). Doctoranda en la Universidad de Georgetown.

Referências

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Publicado

2020-06-01

Edição

Seção

LITERATURAS POSTHUMANAS

Como Citar

Continuidade e reinscrição:: Desvios dos vivos nas performances Los Caballos no mienten de Eduardo Navarro e que le Cheval vive en moi de Marion Laval-Jeantet. (2020). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 7(1). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/154