Cavalos e políticas da animalidade

Reflexões sobre uma etnografia contemporânea

Autores

  • Ana María Aboglio

Palavras-chave:

direitos dos animais, antiespecismo, carroceiros, cavalos, etnografia

Resumo

Em “El caballito de Boedo y el cartonero sin nombre: un abordaje crítico de los derechos animales” [O cavalinho de Boedo e o carroceiro sem nome: uma abordagem crítica dos direitos animais], texto publicado em Las Fronteras de lo humano [As Fronteiras do humano], a antropóloga María Carman (2017) apresenta alguns conceitos básicos da ética animal, dos direitos dos animais, do biocentrismo e dos direitos da natureza em conjunção com suas observações a respeito de certos coletivos animalistas que são contra a tração do sangue equino. Em torno da análise crítica formulada por Carman, recorro a seu ensaio redimensionando os temas teórico-práticos mencionados e articulando uma réplica aos mesmos. Minha proposta é que a questão concernente à opressão do animal não-humano deve se constituir fundamentalmente desde a ética e dos estudos críticos – apesar da opinião de Carman em relação à antropologia. Sem deixar de agradecê-la por nos ter feito refletir a respeito de possíveis insuficiências e desacertos discursivos dos coletivos animalistas, permito-me apontar a clave (neo) especista subjacente em seu trabalho, destacando o fato de que ela nega a existência do animal não-humano ao ignorar a sua intencionalidade e o estado de submissão dos indivíduos que englobam este conjunto chamado “animais” ou essa enteléquia designada “espécie”.

Biografia do Autor

  • Ana María Aboglio

    Abogada, UBA

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Publicado

2017-12-01

Edição

Seção

ARTIGOS ECAs

Como Citar

Cavalos e políticas da animalidade: Reflexões sobre uma etnografia contemporânea. (2017). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 4(2). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/146