O pessoal é político:
feminismo e antiespecismo
Palavras-chave:
feminismo, antiespecismo, discriminaçãoResumo
Este artigo defende que assumir o conhecido slogan feminista “o pessoal é politico” consistentente e sem um preconceito de especie, amplia o âmbito das nossas obrigações morais, incluindo individuos de outras espécies. Procede examinando as semelhanças estruturais entre o sexismo e o especismo, em particular, no que diz respeito à discriminação, à desigualdade e à opressão, assim como o papel de todas elas na construção da masculinidad cisheteropatriarcal. Conclui-se que ambas formas de discriminação devem ser rejeitadas. Para além disso, o artigo avalia criticamente a proposta ecofeminista a estas questões e conclui que não é compatível com os objectivos que devem ser perseguidos desde um ponto de vista feminista antiespecista. Finalmente, o artigo explora as implicações práticas que se seguem de assumir “o pessoal é politico” para além da especie humana, prestando especial atenção a questões clássicas do feminismo como as relações erótico-afectivas e a decisião reprodutiva.
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