A Modernidade Colonial e o constructo especista-racista

Autores

  • Príscila Teixeira de Carvalho

Palavras-chave:

Modernidade Colonial, Especismo, Alienação

Resumo

O presente trabalho pretende mostrar que o especismo, objeto de análise de teorias eticistas, implica também uma dimensão alienante para o ser humano, bem como constitui parte da base de sustentação de valores a partir dos quais se fornece o sentido a uma lógica racista colonial. Para tanto recorro a elementos analíticos das filósofas María Lugones e Hannah Arendt e dos filósofos Ludwig Feuerbach e Karl Marx. Procuro esboçar aspectos de uma antropologia filosófica que identifica o funcionamento de um constructo especista colonial na base do racismo colonial, bem como uma convocação ambígua da natureza e da identidade humana. Ainda que as/os referidas/os filósofas/os não se debrucem sobre o especismo ou sobre a ética animalista, fornecem parte dos subsídios analíticos para a análise e a hipótese que apresento.

Biografia do Autor

  • Príscila Teixeira de Carvalho

    Drª em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-Brasil)

Referências

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Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

ARTIGOS DOSSIÊ

Como Citar

A Modernidade Colonial e o constructo especista-racista. (2021). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 8(2). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/44