MARÍA LUGONES E O PENSAMENTO DE TRINCHEIRAS: DECOLONIALIDADE E VEGANISMO

Autores

  • Martina Davidson

Palavras-chave:

María Lugones, decolonialidade, trincheiras, veganismos

Resumo

A partir do território de intervenção política que Lugones construiu em vida, este artigo pretende desenvolver seus possíveis embricamentos com os veganismos. Através de uma análise da separação humano/não humano imposta pela colonização e mantida com a colonialidade, determinou-se quais são os corpos exploráveis e inferiores (animais, pessoas racializadas, mulheres, entre outros) e os corpos intocáveis e superiores (o do homem cisheterossexual, branco, do Norte Global). Percorrendo esse referencial teórico e defendendo o pensamento de trincheiras – no qual sobreviver é uma resistência decolonial – apresenta-se a indissociabilidade do veganismo para com a decolonialidade, e vice-versa.

Biografia do Autor

  • Martina Davidson

    Licenciada en Ciencias Biológicas (UFF-Niterói). Master en Bioética, Ética Aplicada y Salud Colectiva (PPGBIOS - UFF) y doctoranda en Bioética, Ética Aplicada y Salud Colectiva (PPGBIOS - UFRJ). Anarquista, vegana, lesbiana, feminista decolonial, argento-brasileña.

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Publicado

2022-06-28

Edição

Seção

ARTIGOS ECAs

Como Citar

MARÍA LUGONES E O PENSAMENTO DE TRINCHEIRAS: DECOLONIALIDADE E VEGANISMO. (2022). Revista Latinoamericana De Estudios Críticos Animales, 9(1). https://revistaleca.org/index.php/leca/article/view/320