Animales liminales en la urbe
Espacios, resistencia y convivencia
Resumo
Neste texto propomos explorar e problematizar a convivência entre os seres humanos e os animais silvestres nos espaços urbanos, os quais, diferentemente dos animais domésticos que vivem junto ao humano enquanto animais companheiros, são ignorados pela maioria dos habitantes e das cidades, além de rejeitados e erradicados. Partimos de alguns casos conflituosos desta convivência, para então indaga-la na obra Zoopolis, de Sue Donalson e Will Kymlicka, e nos estudos denominados “geografias animais”, já que correspondem a teorias que se fundamentam na consideração dos animais como seres capazes de agência e de expressar seus interesses, sendo a partir disso que o reconhecimento e inclusão do comportamento animal e seus efeitos se torna fundamental para compreender a forma pela qual nós, humanos, construímos e habitamos os espaços urbanos. Estes tipos de estudos permitem pensar outra maneira de viver nas cidades, um modo que finalmente inclua os animais que também habitam nelas. Isto nos conduz a considerar os espaços urbanos como mosaicos de convivência humano/animal para, enfim, projetar políticas públicas que reconheçam os animais como portadores de interesses e sujeitos de direito.
Referências
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